O MANDAMENTO QUE CUMPRE A LEI E PODE EFETIVAMENTE SER CUMPRIDO

16:33 MINISTÉRIO APOSTÓLICO ROSA DE SAROM 0 Commentários



“Ora, e este é o seu mandamento: que creiamos no Nome de seu Filho Jesus Cristo e amemos uns aos outros, assim com Ele nos ordenou.” (I Jo 3:23)

Creio firmemente que este mandamento é o que está perfeitamente adequado ao Evangelho de Cristo, pois requer algo do homem que efetivamente está ao seu alcance. Crer é perfeitamente possível por ter sido dado ao homem uma medida de fé suficiente para tudo que lhe seria necessário. Todos temos uma capacidade de acreditar e, inevitavelmente, é isto que nos move. E, pela liberdade que temos, canalizamos esse potencial para o ponto que bem quisermos, de acordo com as escolhas que fizermos.

Se cremos em Jesus Cristo, cremos também no amor de Deus para conosco e, se cremos que somos amados, nos tornamos capacitados a amar ao nosso próximo, ou uns aos outros. Voltamos a experimentar do amor, que é a essência do caráter de Deus Pai, como sempre foi Sua vontade para nós.  

Este mandamento vem restabelecer a posição original destinada ao homem. Quando houve a queda no Éden, foi exatamente este o ponto que gerou o afastamento ou corte no relacionamento do homem em relação a Deus. Por acreditar numa proposta ou por dar espaço a uma semente de dúvida lançada por satanás, deixou de crer ou de confiar em Deus Pai e passou a se colocar no centro e a depender de si mesmo. Por crer numa mentira, deixou-se mover por ela e, por desconfiar dos propósitos de Deus, perdeu contato com a fonte do amor. Assim, não pôde mais manifestar o amor ágape (de Deus) nos seus relacionamentos pois, por estar no centro, seu foco era apenas egoístico. E o pior, passou a ocupar uma posição de vulnerabilidade, exatamente como era o propósito de satanás: deixar o homem sob seu domínio. Ou seja, este foi realmente o PECADO. Os demais comportamentos considerados pecados são na verdade apenas derivados. 

Nenhum homem, com base em seus próprios esforços, tem capacidade para cumprir os mandamentos de Deus e muito menos o do amor. A permanecer desconectado com Deus, não há como salvar-se das consequências estabelecidas por Deus, não há como escapar da morte eterna. Enquanto que, renascendo novamente em Cristo e por isso tendo acesso à Nova Aliança, o homem retorna à condição original, tem acesso à vida (abundante), à ressurreição, à vida eterna. Deixa a natureza adâmica e passa para a natureza “em Cristo”. Tudo isso pelo simples fato de crer no Filho de Deus! Não por ações motivadas por esforços próprios, mas sim por ações ou frutos motivados pelo coração de Deus! Jesus Cristo, pelo amor, cumpriu a lei, e nós, estando nEle ou com Ele identificados pela fé, também a cumprimos, ou seja, nenhuma condenação há sobre nós.

Quando Jesus Cristo disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”, estava deixando claro que, ao contrário do que satanás sempre propõe, Ele é confiável e que através dEle a vida que havia sido perdida poderia ser restabelecida. Sua morte na cruz comprovou o amor de Deus Pai e também apresentou o caminho da reconciliação e retorno ao relacionamento perdido. Em nenhum momento Deus deixou de amar, embora seja esta a dúvida mais difícil de ser removida do coração do homem, tal a marca deixada pela crença errada.

Por isso, podemos afirmar com segurança que, uma vez removida essa marca pelo restabelecimento da fé no Filho de Deus, Jesus Cristo, alcança-se a solução para todos os problemas daqueles que tomam a decisão de nEle crer. E, crendo que por estarmos em Cristo tivemos nossa natureza mudada para “justos” e não mais “pecadores”, passamos a manifestar consequentemente comportamentos de acordo com a nova natureza. Passamos a olhar para os comportamentos errados sem darmos a eles maior importância do que à nova natureza. A nova natureza tem muito mais peso do que eventuais comportamentos errados, pois sempre iremos manifestar resultados decorrentes da natureza à qual cremos pertencer. Se estivermos manifestando um volume de comportamentos errados acima do aceitável, com certeza é porque não estamos crendo que somos justos e, com isto, estaremos dizendo que a obra de Cristo na cruz não foi suficiente nem efetiva. Nossas ações são sempre uma consequência do que cremos ou em quem cremos.

Com carinho,
Flávio e Aline
www.rosadesarom.net

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