O MANDAMENTO QUE CUMPRE A LEI E PODE EFETIVAMENTE SER CUMPRIDO
“Ora, e este é o seu
mandamento: que creiamos no Nome de seu Filho Jesus Cristo e amemos uns aos
outros, assim com Ele nos ordenou.” (I Jo 3:23)
Creio
firmemente que este mandamento é o que está perfeitamente adequado ao Evangelho
de Cristo, pois requer algo do homem que efetivamente está ao seu alcance. Crer
é perfeitamente possível por ter sido dado ao homem uma medida de fé suficiente
para tudo que lhe seria necessário. Todos temos uma capacidade de acreditar e,
inevitavelmente, é isto que nos move. E, pela liberdade que temos, canalizamos
esse potencial para o ponto que bem quisermos, de acordo com as escolhas que
fizermos.
Se
cremos em Jesus Cristo, cremos também no amor de Deus para conosco e, se cremos
que somos amados, nos tornamos capacitados a amar ao nosso próximo, ou uns aos
outros. Voltamos a experimentar do amor, que é a essência do caráter de Deus
Pai, como sempre foi Sua vontade para nós.
Este
mandamento vem restabelecer a posição original destinada ao homem. Quando houve
a queda no Éden, foi exatamente este o ponto que gerou o afastamento ou corte
no relacionamento do homem em relação a Deus. Por acreditar numa proposta ou
por dar espaço a uma semente de dúvida lançada por satanás, deixou de crer ou
de confiar em Deus Pai e passou a se colocar no centro e a depender de si
mesmo. Por crer numa mentira, deixou-se mover por ela e, por desconfiar dos
propósitos de Deus, perdeu contato com a fonte do amor. Assim, não pôde mais
manifestar o amor ágape (de Deus) nos seus relacionamentos pois, por estar no
centro, seu foco era apenas egoístico. E o pior, passou a ocupar uma posição de
vulnerabilidade, exatamente como era o propósito de satanás: deixar o homem sob
seu domínio. Ou seja, este foi realmente o PECADO. Os demais comportamentos
considerados pecados são na verdade apenas derivados.
Nenhum
homem, com base em seus próprios esforços, tem capacidade para cumprir os
mandamentos de Deus e muito menos o do amor. A permanecer desconectado com Deus,
não há como salvar-se das consequências estabelecidas por Deus, não há como
escapar da morte eterna. Enquanto que, renascendo novamente em Cristo e por
isso tendo acesso à Nova Aliança, o homem retorna à condição original, tem
acesso à vida (abundante), à ressurreição, à vida eterna. Deixa a natureza
adâmica e passa para a natureza “em Cristo”. Tudo isso pelo simples fato de
crer no Filho de Deus! Não por ações motivadas por esforços próprios, mas sim
por ações ou frutos motivados pelo coração de Deus! Jesus Cristo, pelo amor,
cumpriu a lei, e nós, estando nEle ou com Ele identificados pela fé, também a
cumprimos, ou seja, nenhuma condenação há sobre nós.
Quando
Jesus Cristo disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”, estava deixando
claro que, ao contrário do que satanás sempre propõe, Ele é confiável e que
através dEle a vida que havia sido perdida poderia ser restabelecida. Sua morte
na cruz comprovou o amor de Deus Pai e também apresentou o caminho da
reconciliação e retorno ao relacionamento perdido. Em nenhum momento Deus
deixou de amar, embora seja esta a dúvida mais difícil de ser removida do
coração do homem, tal a marca deixada pela crença errada.
Por
isso, podemos afirmar com segurança que, uma vez removida essa marca pelo
restabelecimento da fé no Filho de Deus, Jesus Cristo, alcança-se a solução
para todos os problemas daqueles que tomam a decisão de nEle crer. E, crendo
que por estarmos em Cristo tivemos nossa natureza mudada para “justos” e não
mais “pecadores”, passamos a manifestar consequentemente comportamentos de
acordo com a nova natureza. Passamos a olhar para os comportamentos errados sem
darmos a eles maior importância do que à nova natureza. A nova natureza tem
muito mais peso do que eventuais comportamentos errados, pois sempre iremos
manifestar resultados decorrentes da natureza à qual cremos pertencer. Se
estivermos manifestando um volume de comportamentos errados acima do aceitável,
com certeza é porque não estamos crendo que somos justos e, com isto, estaremos
dizendo que a obra de Cristo na cruz não foi suficiente nem efetiva. Nossas
ações são sempre uma consequência do que cremos ou em quem cremos.
Com
carinho,
Flávio
e Aline
www.rosadesarom.net
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