OVELHA OU OVELHAS PERDIDAS?
“Qual,
dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não
deixa no campo as noventa e nove e vai em busca da que se extraviou, até que a
encontre?” (Lc 15:4)
Este
versículo faz parte da parábola conhecida como “ovelha perdida” e, caso não for
lido com atenção, pode levar a conclusões não condizentes com o texto. A que
estava perdida, ao ser encontrada, deixou-se conduzir sem qualquer restrição e,
mais que isso, aos ombros daquele que interessou-se por ela. Seria possível
imaginar várias razões para ela estar perdida, inclusive rebeldia ou inclinada
a preferir a independência, mas sua reação ao ser encontrada mostrou claramente
que este não foi seu posicionamento. Pelo contrário, ficou clara sua disposição
em depender e andar com seu pastor.
De
outra forma as noventa e nove, que “não estavam perdidas”, eram aquelas que se
sentiam justas por si mesmas sem se verem com necessidade de arrependimento. Ao
declarar isso, Jesus referia-se evidentemente aos fariseus e mestres da Lei que
murmurando o censuravam.
Naqueles
dias Jesus defrontou-se com essa triste realidade, que era nada mais que o
reflexo da independência do homem, ou melhor, sua inclinação intrínseca de
colocar-se no centro. E, infelizmente, esta continua sendo a posição da maioria
da humanidade. Por estarem condicionados a esta conduta, deixam de acessar,
gratuita e imerecidamente, às mais significativas bênçãos que se possa
imaginar.
Que
o Senhor abra o entendimento dos que ainda estão cegos e surdos para o
Evangelho.
Com
carinho,
Flávio
e Aline
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