PÁSCOA

18:41 MINISTÉRIO APOSTÓLICO ROSA DE SAROM 0 Commentários


PÁSCOA
(pessâh ou peh’sakh, em hebraico)
Páscoa significa literalmente “passagem sobre” (Êxodo 12:13, 23 e 27). O Senhor (Deus) “passaria por cima” das pessoas que estivessem abrigadas nas casas com a marca do sangue do cordeiro e, assim, não as destruiria. Este seria um juízo também aplicado a todos os deuses do Egito. Alguns já haviam sido condenados (Êxodo 7:19; 8:2; 9:3; 20:21), e agora a obra se completaria, nenhum ídolo ou idólatra escaparia. Ficaria demonstrado cabalmente que homens e até os animais (considerados sagrados e protegidos pelos deuses) não podem se livrar, por si sós, do Juízo de Deus, e que devem pagar por seus pecados com sangue, isto é, a morte (Rm 6:23). No Novo Testamento, Jesus Cristo instituiu um cerimonial semelhante, convidando seus discípulos a participarem com ele da sua última ceia antes da crucificação, e, ao mesmo tempo, deixando-nos uma cerimônia sagrada, que seria a Nova Páscoa Cristã, a ser celebrada até a sua segunda e definitiva vinda (I Coríntios 11:23-32; Lucas 22:14-20). O cordeiro pascal era o sacrifício aceitável e substitutivo, cujo sangue simbolizava uma vida entregue em troca de outra, conforme a exigência de Deus (Levíticos 17:11). Assim, somente pelo sacrifício, Israel vê-se livre do juízo que está para cair sobre todo o Egito (Hebreus 9:22; I João 1:7). Jesus é a Páscoa do cristão (I Coríntios 5:7, é o Cordeiro de Deus (João 1:29). O Cordeiro tinha de ser sem mácula (sem defeito), e Cristo cumpriu perfeitamente esta exigência (I Pedro 1:18,19). O Cordeiro também precisava ser separado quatro dias antes do dia 14 do mês de Nisã; assim como Jesus entrou em Jerusalém no exato dia da Separação do cordeiro, e morreu no mesmo dia do Sacrifício. Tinha ainda de ser imolado em meio a toda a Congregação, assim como Cristo foi sacrificado pelos líderes civis e religiosos de Israel e de Roma e pela maioria da vontade popular, em favor e benefício perpétuo da humanidade em todas as épocas até o seu glorioso retorno. Nenhum osso do cordeiro podia ser quebrado, conforme a Torá (João 19:33,36). O sangue do cordeiro era símbolo do sangue do Cordeiro de Deus e garantia sobre o povo a proteção divina contra a escravidão do pecado e o castigo. Do mesmo modo, é o sangue de Jesus Cristo, nosso Senhor, que nos liberta da escravidão imposta ao mundo por Satanás, nos livra da punição eterna e nos garante vida e vida em plenitude (João 10:10).
Fonte: Extraído da Bíblia King James Atualizada, página 156, explicações.

Mas, o que dizer do coelho e dos chocolates que marcam a Páscoa de maneira tão forte e apontam para uma ideia e prática desvirtuadas da verdade? Bem, a despeito de qualquer explicação encontrada em registros sobre isso, o que sabemos é que chocolate é muito saboroso (com propriedades interessantes para a saúde) e que nesta data eles são muito presenteados; ovos têm a ver com vida e, quanto ao coelho, é um animal que se reproduz rapidamente, “embora não ponha ovos”.
Nesse sentido, a Páscoa tem, sim, uma certa semelhança, pois aponta para o maior e melhor presente que a humanidade poderia receber, independentemente de qualquer mérito humano.
Lá no Egito, quando ainda escravizado, o povo de Deus (hebreus) recebeu uma orientação muito clara: o sangue de um cordeiro (com características especificadas) deveria ser aspergido nas vergas das portas das casas, de modo que os que assim procedessem teriam seus filhos primogênitos poupados da morte numa determinada noite.
Essa “aliança do sangue do cordeiro”, independentemente do mérito comportamental daquelas famílias, cumpriu-se literalmente... ou seja, os que obedeceram àquela orientação tiveram seus filhos primogênitos poupados e os que não obedeceram foram visitados pelo anjo da morte, pois o propósito era atingir as famílias egípcias.
Essa aliança, que libertou os hebreus (povo de Deus) da escravidão e da opressão dos egípcios; que os fez atravessar o Mar Vermelho milagrosamente por terra seca; que os conduziu pelo deserto e os alimentou com o maná que caía do céu, etc, etc; apontava (era sombra) para o que viria depois, ou seja, para o Cordeiro (Pascal) que ofereceria (e oferece) uma salvação e libertação muito mais profunda e significativa.
Jesus Cristo, que morreu na cruz, que foi esmagado e moído, que derramou seu sangue, não o fez por outro motivo senão pela manifestação do amor de Deus Pai que hoje está estendido indistintamente a qualquer um que o queira receber e crer na obra consumada na cruz.
Trata-se de um presente (dom) que na verdade ninguém merece... trata-se da justiça feita, que por ninguém poderia ser cumprida.
Sim, um presente... muitíssimo melhor que o “chocolate”... nada tendo a ver com coelhos... mas que libera ressurreição, vida abundante, vida eterna...
Na verdade, este presente é a mais clara expressão do Evangelho de Cristo... realmente uma boa notícia... a melhor notícia que alguém pode receber!
Celebremos, pois, este momento e, acima de tudo, o que ele representa!

0 comentários:

Obrigado pelo seu comentário. Ele passará por moderação, e se aprovado, irá se publicado.