A ESPERANÇA E POTENCIAL DE UM POVO PRECISAM SER NUTRIDOS POR AQUELES QUE FORAM CHAMADOS PARA LIDERÁ-LO
“Porque aquilo que temo me sobrevém,
e o que receio me acontece.” (Jó 3:25)
Ao analisarmos os aspectos da fé, nos
damos conta de que precisamos guardar a nossa mente e filtrar muito bem as “verdades”
que aceitamos. Somos movidos pelo que cremos, e tendemos a crer em tudo aquilo
que se apresenta com cara de verdadeiro, tanto o que aponta para nosso bem ou
nosso mal. E as consequências são o encorajamento ou o medo. Trabalhamos com
credibilidade e perspectivas.
Recentemente, visitando algumas das
principais cidades de Portugal (Leiria, Coimbra, Porto e Lisboa) e, através de
conversas e observações, foi possível perceber nas palavras e comportamento das
pessoas os efeitos da crise na Comunidade Europeia. A despeito do potencial daquela
nação e da beleza e riqueza da natureza (percorremos a região de cultivo da uva
que dá origem ao vinho do porto, extremamente linda), parece que o povo está
debaixo de uma nuvem negra em relação às perspectivas. A fé está canalizada
muito mais para o pessimismo e derrotismo do que para a reversão do quadro
econômico e social.
Diante desse quadro, evidentemente
difícil, podem ser identificadas tanto as tendências como também as causas. Sem
entrar nas questões de ordem econômica especificamente, vemos claramente que
essa mentalidade e postura levarão a resultados piores do que realmente são. E as
causas certamente estão relacionadas com a falta de uma liderança que creia,
tenha credibilidade, e aponte para soluções que envolvam e desafiem o povo a encontrar
o caminho que mostre a luz, mesmo que seja no final do túnel. Não havendo
perspectiva (profecia) factível, o povo tende a perecer. Certamente a igreja
esteja também falhando em não despertar uma fé que não se conforme com o
meramente provável.
Com carinho,
Flávio e Aline
rosadesarom.net
24/01/2013
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