A BUSCA DE MELHORES RESULTADOS NÃO IMPLICA NECESSARIAMENTE EM SE DEIXAR DOMINAR PELO ESPÍRITO DE COMPETIÇÃO
“Não será assim entre vós; antes,
qualquer que entre vós quiser tornar-se grande, será esse o que vos sirva.” (Mt
20:26)
A iniquidade gerou em todos nós
comportamentos que, por não serem questionados devidamente, são considerados
normais e até incentivados por alguns pedagogos, e especialmente pelo mercado
num sentido geral. Refiro-me especificamente ao “espírito de competitividade”. Competição
é uma palavra de ordem que acompanha o ser humano praticamente em toda sua
existência. E, lamentavelmente, às vezes alguns chegam a pensar que os fins
justificam os meios.
Em defesa dessa maneira de agir alguns
argumentam que a competição auxilia na busca de melhores resultados. Talvez
esta afirmativa apresente alguma verdade, mas o que se percebe é que a
competição ocorre frequentemente entre aqueles que deveriam estar juntos ou
entre os que foram chamados para jogar no mesmo time. Prejuízos enormes podem ocorrer
quando isto acontece, e sabe-se que empresas modernas têm procurado administrar
esta questão com sabedoria.
Jesus Cristo em seus diversos ensinos apresentou
a versão da equidade, corrigindo as distorções produzidas pela iniquidade
herdada desde o Éden. Uma delas foi esta, de afastar essa ideia de competição,
de querer ser o maior ou melhor. Em vez de incentivar essa forma de ver e agir,
direcionava para um posicionamento inverso, o de servir para os que queriam ser
grandes.
Para melhorar sua “performance” ninguém
precisa comparar-se com outros. O crescimento que devemos alcançar, especialmente
na área da santidade e maturidade, não necessita da comparação com outros. Podemos
avaliar-nos pelo simples acompanhamento do quanto evoluímos numa fração de
tempo, sem sermos dominados pelo espírito de competição. Nossa identidade não
muda se alguém é melhor ou pior do que somos. O que somos, somos para Deus.
Com carinho,
Flávio e Aline
rosadesarom.net
19/12/2012
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