POR MELHORES QUE SEJAM AS JUSTIFICATIVAS, PAULO DIZ QUE É INDESCULPÁVEL O HOMEM QUE SE PÕE A JULGAR
“Portanto, és inescusável, ó homem,
qualquer que sejas, quando julgas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que
julgas a outro; pois tu que julgas, praticas o mesmo.” (Rm 2:1)
Depois de mencionar os mais baixos
aspectos da degradação moral praticados pelo homem, mesmo assim Paulo ressaltou
que é indesculpável aquele que se põe a julgar. Como entender isso? Devemos
concordar com tais atitudes? Evidentemente que não. Mas há uma diferença entre
julgar e não concordar.
No momento em que julgamos,
inevitavelmente nos colocamos debaixo da lei que, de uma forma ou de outra,
acaba também nos condenando. Não somos juízes, e não nos cabe julgar a ninguém.
E esta é possivelmente uma das nossas maiores dificuldades. Por mais que não
queiramos, seguidamente nos vemos tropeçando nessa terrível inclinação da
carne. Tudo porque a lei ainda se apresenta como forte referencial. Mas é a
graça sobre nossa cabeça que nos possibilita cumpri-la.
A melhor forma de manifestar nossa
discordância com a imoralidade é apresentar as condições que possam neutralizar
a sua causa, dando aos seus praticantes a oportunidade de conhecer a pessoa que
pode livrá-los de todas as amarras da alma. Amá-los é o que Jesus Cristo faz,
sem no entanto barrar ou mudar o seu propósito.
Com carinho,
Flávio e Aline
rosadesarom.net
21/11/2012
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