A LEI DE MOISÉS CONSEGUIU EVIDENCIAR O PECADO, MAS NÃO TEVE NEM TEM O PODER DE CONTROLÁ-LO, REMOVÊ-LO OU JUSTIFICAR O HOMEM
“Então os escribas e fariseus
trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; e pondo-a no meio,
disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. Ora,
Moisés nos ordena na lei que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?”
(Jo 8:3-5)
Os escribas e fariseus eram
visivelmente zelosos em relação à lei recebida por intermédio de Moisés. Mas,
por mais que a lei tenha cumprido seu propósito, ficou demonstrado que aplicá-la
e cumpri-la é impossível. A tendenciosidade e parcialidade, por mais zelo que
haja, não consegue impedir as falhas.
A lei de Moisés prevê que ambos, homem
e mulher, sendo pegos em adultério, deveriam ser apedrejados. Então, se a
mulher foi apanhada em flagrante, não fica claro o motivo da liberação do
homem. Enfim, Jesus vendo a cegueira dos escribas e fariseus, sabiamente
levou-os a se darem conta que os argumentos da lei utilizados para acusar, era
a mesma que também os incriminava.
Em meio a toda aquela atmosfera espiritual
de características hostis, Jesus trazia a visão do reino dos céus que confrontava
aquele sistema de crença estruturado ao longo do tempo. O único caminho para
desfazer aquele “obstáculo” ao reino dos céus era o arrependimento já proposto
por João Batista e confirmado por Jesus Cristo. Na verdade, a estrutura (letra)
da lei não conseguiu impedir a implantação do reino dos céus, mas foi sem dúvida
muito bem aproveitada para tentar paralisar todo o plano de resgate proposto
pelo Senhor.
Com carinho,
Flávio e Aline
Rosadesarom.net
31/10/2012
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