A GRÉCIA, QUE JÁ INFLUENCIOU O MUNDO DE TANTAS MANEIRAS, AGORA RENDE-SE SEM ENCONTRAR SOLUÇÕES PRÓPRIAS
“Enquanto Paulo os esperava em Atenas, revoltava-se nele o seu espírito, vendo a cidade cheia de ídolos.” (At 17:16)
A Grécia é uma das civilizações mais antigas da Europa e atingiu sua idade de ouro no século V a.C. No século seguinte foi conquistada por Filipe de Macedônia, cujo filho Alexandre, o Grande, conquistador do mundo conhecido, difundiu a civilização helênica, tornando assim a Grécia o centro de grandes Escolas de sabedoria e porto comercial. No século 11 d.C. a Grécia passou a fazer parte do Império Romano, mais tarde foi incorporado ao Império Bizantino, e no século XV ficou sob o domínio do Império otomano. Em 1821-1830, guerra contra os turcos, chegando à independência com a ajuda da Inglaterra, Rússia e França.
Há uma “novela” que vem se desenrolando há mais de ano na área econômica, tendo como protagonista principal a Grécia e envolvendo boa parte das nações, especialmente as da comunidade europeia. O caos grego, em razão de sua ligação com o bloco europeu, tem trazido sérios desgastes aos líderes políticos, justamente para evitar consequências danosas aos parceiros aliados.
Mas o que chama a atenção não é o fato de uma nação europeia passar por essa dificuldade, mas sim por se tratar da Grécia cujas origens marcaram tão especialmente a história. A cultura grega influenciou o mundo de tal maneira que até hoje usufrui de seu legado na área da ciência, da política, do direito, das competições atléticas, etc. De lá saíram os grandes pensadores cujas ideias não foram esquecidas.
Por tudo isso, em exaltação da capacidade humana que promoveu exageradamente o que chamamos de “humanismo”, a cultura teocêntrica ficou comprometida ou deixada de lado. Desenvolveu-se a inteligência sem Deus, e portanto sem a Sua sabedoria. Foi obrigada a seguir por uma rota subjugada a outros povos, aos romanos, aos bizantinos, aos otomanos, e agora praticamente sem saída por contabilizar uma dívida impagável. Mas, pelo que tudo indica, graças a ajudas compulsórias dos “aliados”, um fôlego de sobrevida aliviará a tensão das bolsas de valores.
Que todos nós possamos sempre lembrar, valorizar e buscar em Deus a sabedoria para todo e qualquer assunto, mantendo as conquistas e não abrindo mão da liberdade que nos foi estendida por Sua graça.
Com carinho,
Flávio e Aline
rosadesarom.net
09/02/2012
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