ASSIM COMO PILATOS, OS POLÍTICO-GOVERNANTES PASSAM POR SITUAÇÕES QUE CONFLITAM ENTRE O QUE O POVO QUER E O QUE SABEM QUE DEVERIAM FAZER
“Daí em diante Pilatos procurava soltá-lo; mas os judeus clamaram: Se soltares a este, não és amigo de César; todo aquele que se faz rei é contra César.” (Jo 19:12)
Pôncio Pilatos, também conhecido simplesmente como Pilatos (em latim: Pontius Pilatus; em grego: Πόντιος Πιλᾶτος), foi prefeito (praefectus) da província romana da Judeia ] entre os anos 26 e 36 d.C.. Foi o juiz que, de acordo com a Bíblia, condenou Jesus a morrer na cruz, apesar de não ter nele encontrado nenhuma culpa.
A Bíblia registra que Pilatos, Prefeito da Judeia, embora não tendo visto nenhuma culpa em Jesus, acabou cedendo às pressões dos judeus, culminando na morte de Jesus. Naquela situação Pilatos atuou como juiz, fazendo na verdade um papel político, e, numa situação em que foi deixado com “saia justa”, foi levado a decidir contrariamente ao seu entendimento e defesa. Sua voz de juiz não prevaleceu.
Pois, semelhantemente a esse episódio bíblico, forçando um pouco é claro, podemos considerar que os políticos e governantes brasileiros também estão experimentando uma situação em que “saia justa” parece ser uma expressão bastante adequada em relação à greve da Brigada Militar (polícia) iniciada na Bahia e agora também no Rio de Janeiro.
Razões que inquietam não só os governantes, mas toda a população, têm a ver com os fatos relacionados com um universo em cujas mãos está a responsabilidade da segurança; por ser um momento delicado, às vésperas do carnaval; por ser visível o descontentamento das brigadas em todos os estados brasileiros; por ser reconhecidamente baixa a remuneração em relação ao nível de responsabilidade e periculosidade. Uma realidade muito delicada, certamente não bem-vista pelos estrangeiros, que trará sérias consequências ao turismo.
O lamentável de tudo isso é evidentemente a violência desencadeada. Mas, questionável é, também, deixar que um descontentamento desse nível, já manifestado de diversas formas, tenha deixado insensíveis, ou pelo menos não muito preocupados, os que têm o poder de decisão e poder da iniciativa de negociação. Afinal, saber ouvir e negociar são práticas fundamentais na democracia.
Com carinho,
Flávio e Aline
rosadesarom.net
11/02/2012
Shabat Shalom
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