O PAI SEMPRE QUER O FILHO DE VOLTA, MAS NEM POR ISSO O FILHO DEVE FERIR O CORAÇÃO DO PAI POR MERAS CONCUPISCÊNCIAS
“Disse-lhe o filho: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.” (Lc 15:21)
A parábola do filho pródigo relata o posicionamento de dois filhos e do pai, e deles é possível tirar excelentes ensinos para a vida de qualquer um de nós. Um dos filhos, após ter esbanjado a herança recebida antecipadamente, dá-se conta dos seus erros e, arrependendo-se, inclina-se a retornar à casa do pai sem ter convicção de que seria recebido. Tendo experimentado as consequências do que a concupiscência de sua carne lhe causou, passou a valorizar o que estava à sua disposição na casa de seu pai e estava disposto a retornar mesmo que fosse como um simples empregado.
Este filho, ao qual quero me deter, aprendeu a ver a diferença entre trevas e luz, entre estar debaixo da proteção do pai e estar distante, entre ser humilhado e ser honrado, e certamente jamais esquecerá desse contraste e do valor que há no respaldo da casa do pai.
Pois na vida espiritual prática que conhecemos, sabemos que se tornam filhos de Deus todos os que creem em Jesus e o recebem como Senhor e Salvador. Estes, num primeiro momento, ficam muito felizes e experimentam uma paz indescritível. Mas, no decorrer do tempo, por cederem às concupiscências da carne, esquecem da diferença entre estarem livres do peso do pecado e serem escravos dele. Esquecem que já haviam sido livrados dessa situação, ou talvez, por conhecerem o coração do pai, são levados a pensar que a qualquer momento serão recebidos de volta.
O pai sempre quer seu filho de volta, mas nem por isso o filho deve se achar no direito de ferir o coração do pai por meras concupiscências.
Com carinho,
Flávio e Aline
rosadesarom.net
05/09/2011
Compartilhe
0 comentários:
Obrigado pelo seu comentário. Ele passará por moderação, e se aprovado, irá se publicado.