AS TENTAÇÕES SÓ ENCONTRAM ESPAÇO NO CORAÇÃO DOS HOMENS POR CAUSA DOS SEUS DESEJOS FORTES (SUAS CONCUPISCÊNCIAS)
“Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências;” (Rm 6:12)
A parte final da oração do “Pai Nosso” sugere que peçamos a Deus que não nos deixe cair tentação e que nos livre do mal, mas, embora Deus possa efetivamente fazer isso, é de se supor que para que isso aconteça, tenhamos que realmente querer fugir das tentações.
O que se sabe das tentações é que elas estão sempre ao nosso redor querendo aproveitar qualquer oportunidade que lhes sejam dadas, e essas oportunidades são evidentemente as brechas que deixamos. Como isso acontece? Pelas nossas concupiscências, ou seja, os nossos fortes desejos, as inclinações carnais. As tentações apenas se juntam com as concupiscências que estão em nós.
Isto significa que para não cairmos em tentação temos que mudar o que está dentro de nós. Na verdade, temos que neutralizar essas concupiscências. Elas não podem reinar em nosso corpo mortal. É importante, portanto, que identifiquemos nossas concupiscências e, confessando-as com arrependimento, manifestando e mantendo um desejo mais forte do que elas, estejamos conscientes que em Cristo é possível realmente dominá-las.
Cada um de nós pode descobrir diante de quais situações fica mais vulnerável. Uns pode ser na área do sexo, da sensualidade; outros na imoralidade; outros nas finanças; outros na glutonaria; outros na defesa pela gritaria; outros na ira; outros no ódio; outros na comodidade; outros no egoísmo; outros na vaidade; outros na crítica; outros na autopiedade. Enfim, o a carne mais deseja será a brecha oferecida, será a vulnerabilidade aproveitada.
Não há como querermos ser atendidos por Deus se não estivermos decididos a tomar decisão firme nesse sentido. Quem deve reinar não é o pecado aproveitando-se de nossas concupiscências. Devemos, sim, reinar com Cristo, pois este é o propósito de Deus para nossas vidas.
Com carinho,
Flávio e Aline
rosadesarom.net
21/08/2011
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