O EXCESSO DE INFORMAÇÕES DEVE CERTAMENTE SER INCLUÍDO COMO DOS MAIS SIGNIFICATIVOS AGENTES POLUIDORES DESTE SÉCULO
"As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem." (Jo 10:7)
São muito comuns atualmente as notícias informando os problemas relativos à poluição da água dos rios, do ar que respiramos, e, ouve-se dizer, também, que teremos dificuldades de obter água potável daqui a alguns anos. Isto, sem dúvida, preocupa. Mas há um tipo de poluição que talvez não esteja recebendo a devida importância, mas nem por isso pode ser enquadrada como menos nociva: é o caso da poluição de informações. Sejam aquelas que vêm ocupando os espaços à beira da rodovias com “outdoors”, sejam os diversos cartazes, panfletos de propaganda, etc. Há também aquelas que nos chegam através de jornais, revistas, internet, televisão, etc. Na verdade, as informações são divulgadas cada vez mais rápidas, e normalmente as pessoas querem estar bem informadas, sendo isso aceitável até certo ponto. Entretanto, por mais que se possa fazer uma triagem, é inevitável sermos influenciados por tudo isso. Perde-se um tempo precioso na avaliação de muitas notícias ou informações que não servem pra nada, ou pelo menos são de pouca relevância. Essa poluição afeta inevitavelmente o estado de espírito das pessoas, rouba tempo, traz desvios de foco, dificulta a busca das orientações que realmente importam, impedindo muitas vezes de ouvir a voz daquele que conhece todas as coisas e pode nos levar pelo caminho efetivamente seguro. É salutar, portanto, que estejamos atentos também a essa “discreta” e nociva gama de informações que invade nossa mente todos os dias, cujos efeitos talvez já estejam sendo sentidos mas não claramente identificados.
Com carinho,
Flávio
rosadesarom.net
11/07/2011
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