A EXECUÇÃO DE UM TERRORISTA “RESPEITÁVEL"
A notícia da morte do terrorista número um do mundo, Osama Bin Laden, espalhou-se facilmente através dos jornais de todos os lugares, gerando os mais diversos comentários, e os mais absurdos questionamentos têm sido levantados, deixando sua conduta e seu nome ainda mais conhecidos.
Este homem, doido ou defensor de uma causa muito audaciosa, além de ter alcançado notoriedade pelo medo que foi capaz de gerar às nações, trouxe por outro lado alguns ensinos que não devem ser desconsiderados. Um deles é relativo à segurança, pois demonstrou que os procedimentos existentes à época eram falhos ou insuficientes, e talvez ainda não se tenha alcançado o nível de eficácia necessário. Outro está possivelmente relacionado com a postura soberba dos EUA que, por causa disso, tem atraído reações contrárias e fornecido bons argumentos para que esta opinião se dissemine mundo afora.
Bin Laden resolveu aproveitar algum argumento, acreditando que poderia afrontar a grande potência chamada EUA, liberando um duro golpe contra vidas preciosas, ocasionando dores profundas nos corações de muitas famílias. Mas, além de tirar a vida de muitos, feriu visivelmente o orgulho e a honra dos americanos.
Para isso teve que pagar o preço de se tornar oculto para os olhos das nações, já que assumira essa posição “respeitável” de inimigo número um do mundo. Conseguiu esconder-se por dez anos, mostrando sua habilidade ou a falta dela dos que o perseguiam, se é que realmente o faziam.
Estávamos nos aproximando de uma data que poderia ser usada novamente, ou seja, exatamente dez anos se passaram, e poderia suspeitar-se de um novo ataque. Quem sabe?
Há os que defendem a tese de que sua execução possa ter sido para elevar a popularidade de Obama. Isto aconteceu, sim, mas até que ponto pode ser garantido que novos golpes não aconteçam. Na verdade, foi morto Bin Laden, mas não é a morte de um homem que acaba com o espírito de violência e terrorismo. É o espírito que precisa ser vencido, são os argumentos que devem ser desfeitos, são as lições que precisam ser aprendidas.
fgh
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