O potencial que faz a diferença
“Jessé mandou buscá-lo e o fez entrar. Ora, ele era ruivo, de belos olhos e de gentil aspecto. Então disse o Senhor: Levanta-te, e unge-o, porque é este mesmo.” (I Sm 16:12)
Qual é o fator que faz a diferença no êxito de uma pessoa, de uma equipe, de uma cidade ou de uma nação? Esta é uma pergunta aparentemente simples e óbvia, mas, se respondida devidamente, pode servir de alavanca para potencializar a muitos e levá-los a um acréscimo significativo de conquista. Ora, todos nós sabemos que há nas pessoas algum potencial, algum talento, algum dom. Mas, o que nem sempre sabemos é despertar esses recursos a um nível razoável.
Algumas nações, como é o caso da Suíça, embora não disponha de grandes recursos naturais e sendo relativamente pequena territorialmente, conseguiu alcançar um nível de êxito admirável. Isto certamente teve a ver com o potencial humano encontrado ou despertado naquele povo.
Há quem diga que os cemitérios de nossas cidades são os lugares mais ricos do mundo, pois ali estão enterrados homens e mulheres que, por algum motivo, não conseguiram colocar em prática seus sonhos e não puderam acionar seu potencial.
Mas o que de fato impede de o potencial ser acionado, ou o que deve ser feito para utilizá-lo? Na verdade, a maioria não acredita ou não valoriza o dom, talento, ou potencial que Deus lhe deu, e por isso não o desenvolve. Há também os que, sabendo ou querendo desenvolvê-lo, não o conseguem por limitações de ordem financeira. Há os que se ocupam demasiadamente com outras atividades e, quando se dão conta, já é tarde para dar início. Há também os casos em que aqueles que são autoridade, liberam palavras do tipo “você não serve pra nada”, ou “você é burro mesmo”, ou qualquer outra que venha a desestimular o que ouve. Mas, embora aparentemente alguém não apresente condições, algum dom ou talento ele poderá desenvolver e, se for estimulado, poderá surpreender a muitos.
Um exemplo bíblico disso é o caso de Davi. Deus viu um rei num pastorzinho de ovelhas. Davi era um rapazinho que estava no campo trabalhando. Não tinha uma estatura que impressionava, não estava vestido como os outros filhos de Jessé, não estava perfumado nem com suas mãos cuidadas, mas Deus viu o seu potencial para ser rei, para governar com sabedoria o Seu povo.
A maioria de nós é como Jessé. Olhamos, mas não vemos. É possível que tenhamos bem próximo de nós pessoas com um potencial que pode fazer a grande diferença.
Deus vê coisas profundas dentro de nós que outros não podem ver. Deus nos olha e vê alguém com valor. Por isso, não precisamos passar a vida toda competindo com outros, tentando provar que somos alguém ou nos sentindo como alguém sem importância.
Não precisamos tentar ser alguém porque nós já somos alguém. Há valores dentro de nós que podem e devem ser otimizados ou potencializados. Não permitamos, pois, que essa grande riqueza seja desperdiçada no cemitério.
(fgh)
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